segunda-feira, 21 de abril de 2008

A Soma dos Dias,



(...) É isso que pretendo com a minha prática espiritual vacilante: desfazer-me dos sentimentos negativos que me impedem de caminhar livremente. Quero transformar a raiva em energia criativa e a culpa numa aceitação bem-humurada das minhas falhas: quero expulsar de mim a arrogância e a vaidade. Não tenho ilusões, nunca alcançarei o despendimento absoluto, a autêntica compaixão ou o êxtase dos iluminados. (...)
A Soma dos Dias, Isabel Allende, pp. 117

2 comentários:

musalia disse...

a raiva pode ser arma defensiva...
(hoje aconteceu-me um pensamento semelhante, quanto ao negativismo, pois...)

Jorge N. disse...

não pensava estar a (trans) escrever sobre os meus dias seguintes! e é verdade, a raiva torna-se uma defesa, mas torna-se (me) importante ultrapassar depressa os seus efeitos paralisantes e alimentar o que há de melhor (em nós) em vez de ficar preso ao(s) negativo(s). Bons dias, claros e positivos.